quinta-feira, 26 de junho de 2014

O Novo Venom também tem sua vez na Nova Marvel

Depois de todas as revistas mensais entrarem na nova fase, estava faltando a Teia do Homem-Aranha entrar de cabeça na Nova Marvel





Depois de todas as revistas mensais entrarem na nova fase, estava faltando a Teia do Homem-Aranha entrar de cabeça na Nova Marvel. Ganhado o adjetivo superior, a mesma traz mais uma vez histórias não só do Venom, como também de um novo Carnificina. Mas o que será que muda na vida de Flash Thompson neste novo título?

Até então, o preço de Flash para ter essa segunda chance como o Agente Venom bancando o super-herói não está sendo fácil. Sua família correu um tremendo perigo, acabou-se envolvendo em questões infernais e sendo possuído por algum tipo de demônio e confrontou um outro psicopata simbionte assassino no Microverso. E além de tudo isso, seu namoro com Betty chegou a um fim. Mas novos ares estão por vir e tudo começa aqui.

Tudo começa quando o herói vai em busca de sua amiga repórter Kathryn Kiernan, do Inquisidor Diário, na Filadélfia. A moça estava numa investigação sobre acontecimentos misteriosos na cidade e acaba batendo de frente com ninguém menos que os Alienigenas, clássicos vilões do Hulk. O grupo estava sequestrando pessoas como cobaias para testar uma série de tecnologias desconhecidas que roubaram. E coube ao Venom, que precisou de uma ajudinha de sua namorada ( ou algo assim) Valquíria para dar cabo do grupo.

No processo, o simbionte acabou se desequilibrando mais uma vez e tomou posse das ações do Flash. Não que algo pior tenha acontecido ali, além do fato dos alienígenas terem literalmente sido mandados pro espaço. Todavia, Thompson decidiu que mais uma vez teria que começar de novo e a Filadélfia parecia ser um bom lugar para isso. Assim, abandonou mais uma vez seus novos aliados, seu cargo como Vingador e começou uma nova fase, nova vida.


Mudou-se para um apartamento no centro, conheceu seus novos vizinhos, assumiu o cargo de professor de educação física no Colégio Filadelfia Oeste. Já a noite, seguiu seu papel como vigilante das ruas, mas se identificando o mínimo possível como Venom. Algumas vezes até, usou a capacidade de se metamorfosear do simbionte para criar outros personagens, lendas urbanas da cidade. Os bandidos estavam entrando na linha, tudo estava muito fácil.


O único caso curioso é que mal chegou e fatos estranhos estavam acontecendo na vizinhança. Depois de um desentendimento com seu morador ao lado, Sr. Fricks, o mesmo teve sua casa arrombada e foi atacado durante a noite. Será que o Simbionte andou dando seus pulos sozinhos? Já na madrugada, numa nova Vigilia, Venom encontra seu primeiro caso sobrenatural na cidade – Um zumbi tecnológico que foi uma das cobaias do alienígena na cidade. A criatura estava prestes a fazer suas vitimas, mas foi encontrada pelo Venom. Então, começa uma briga escabrosa.
O monstrengo ainda consegue fugir dali sem ser pego pelo herói, mas sua sorte não vai durar muito. Numa esquina, ele topa com Eddie Brock, o novo Toxina. E ele está ali na cidade em busca de uma revanche com o Agente Venom.


Essa nova fase do herói nas mãos do roteirista Cullen Bunn tenta manter o ritmo deixado por Rick Remender, mas sem muito sucesso. Desde que ele deixou o titulo, Flash parece bem perdido em sua vida, assim como o rumo do titulo. Já é a segunda vez que a trama da uma invertida completa na vida do personagem e isso já deixa um aparente desinteresse no ar.


De qualquer forma, eu ainda prefiro essa nova faceta do Venom. O ar meio terror das tramas ainda permanece, o que não descaracterizou tanto para os leitores que acompanharam desde seu recomeço. É curioso também ver que quando chega nessa nova escola, Flash é confrontado com alguns fantasmas do seu próprio passado, uma versão sua que mesmo não existindo mais faz parte de sua vida. E novos personagens começam a formar um novo elenco paralelo. Vamos ver até onde isso vai levar.

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