Daqui a exatos dois anos, a Marvel irá lançar um de seus filmes mais aguardados: Pantera Negra, dirigido por Ryan Coogler (Creed) e protagonizado por Chadwick Boseman. A produção já vem sido intitulada como uma “grande aventura geopolítica”, e agora o roteirista do filme, Joe Robert Cole, explica mais a respeito do assunto:
Em entrevista ao site Mother Jones, o roteirista falou um pouco a respeito do papel social do filme no grande Universo Cinematográfico da Marvel: “Tendo passado pela seleção de roteiristas da Marvel, eu sabia que Pantera Negra estava nos planos e sabia que eles eram grande fãs do meu trabalho. Mas eu tive que competir com outros roteiristas colocados para o trabalho – e nenhum deles era pouca coisa. A seleção aproximou a Marvel do meu trabalho e de mim, como pessoa.”
“Ser capaz de interagir com Kevin Feige e fazê-lo saber quem eu sou, e ser capaz de sentar com alguém e conversar sobre uma história com que as pessoas podem se relacionar e se sentir confortáveis não tem preço. Pantera Negra é uma oportunidade histórica de fazer parte de algo importante e especial, particularmente num tempo em que afroamericanos estão lidando com a desumanização. A imagem de um herói negro nessa escala é animadora. Quando eu era criança, costumava mudar os nomes de super-heróis. Em vez de James Bond, eu era James Black. Em vez de Batman, eu era Blackman. E agora tenho um filho de três anos, que terá cinco quando o filme for lançado. Isso coloca tudo em perspectiva, para mim.”
Quando perguntado a respeito dos temas que ele quer trabalhar no filme, Joe disse que ele, Feige e o diretor Ryan Coogler ainda estão “no processo de entender essas coisas.” Porém, o roteirista já disse achar importante “aproximar o filme de uma perspectiva enraizada na cultura do continente africano”. Além disso, ele diz que sabe “o que está acontecendo no mundo, em comunidades negras”, e que a importância do filme é uma plataforma para conduzir tais assuntos, como brutalidade policial.
“Eu escrevo personagens focando-os como seres humanos, e então você os envolve dentro de uma cultura. Então eu acho que você pode se conectar com ele como uma pessoa com pele negra que é visto de forma diferente pelo mundo. Em termos de sua cultura, nós estamos pensando sobre a localização de Wakanda dentro do continente, e como são as pessoas dessa região. É um processo de investigação para ajudar a formar a história neste momento. Mas nos reuniremos com consultores que são especialistas no continente, sobre história e política africana.”
Quando perguntado sobre como ele irá retratar a tecnologia de Wakanda, Cole disse o seguinte: “Essa é uma das perguntas que me anima. Acho que iremos extrapolar das civilizações antigas e primitivas do continente, procurando por maneiras pelas quais eles se diferenciaram das civilizações ocidentais, e então prosseguir esses caminhos com tecnologia e ver onde chegamos.”
Para finalizar, o roteirista foi perguntado sobre o receio de que o filme encontre apelo apenas para o público negro: “Eu não acho. Há uma enorme quantidade de fãs do Pantera Negra e da Marvel, como um todo. E acho que as pessoas estão com bastante expectativa para o filme. Eu sei que é como a Marvel e eu estamos lidando com o filme. Imagino que Ryan Coogler também o esteja, do mesmo jeito.”
“Ser capaz de interagir com Kevin Feige e fazê-lo saber quem eu sou, e ser capaz de sentar com alguém e conversar sobre uma história com que as pessoas podem se relacionar e se sentir confortáveis não tem preço. Pantera Negra é uma oportunidade histórica de fazer parte de algo importante e especial, particularmente num tempo em que afroamericanos estão lidando com a desumanização. A imagem de um herói negro nessa escala é animadora. Quando eu era criança, costumava mudar os nomes de super-heróis. Em vez de James Bond, eu era James Black. Em vez de Batman, eu era Blackman. E agora tenho um filho de três anos, que terá cinco quando o filme for lançado. Isso coloca tudo em perspectiva, para mim.”
Quando perguntado a respeito dos temas que ele quer trabalhar no filme, Joe disse que ele, Feige e o diretor Ryan Coogler ainda estão “no processo de entender essas coisas.” Porém, o roteirista já disse achar importante “aproximar o filme de uma perspectiva enraizada na cultura do continente africano”. Além disso, ele diz que sabe “o que está acontecendo no mundo, em comunidades negras”, e que a importância do filme é uma plataforma para conduzir tais assuntos, como brutalidade policial.
“Eu escrevo personagens focando-os como seres humanos, e então você os envolve dentro de uma cultura. Então eu acho que você pode se conectar com ele como uma pessoa com pele negra que é visto de forma diferente pelo mundo. Em termos de sua cultura, nós estamos pensando sobre a localização de Wakanda dentro do continente, e como são as pessoas dessa região. É um processo de investigação para ajudar a formar a história neste momento. Mas nos reuniremos com consultores que são especialistas no continente, sobre história e política africana.”
Quando perguntado sobre como ele irá retratar a tecnologia de Wakanda, Cole disse o seguinte: “Essa é uma das perguntas que me anima. Acho que iremos extrapolar das civilizações antigas e primitivas do continente, procurando por maneiras pelas quais eles se diferenciaram das civilizações ocidentais, e então prosseguir esses caminhos com tecnologia e ver onde chegamos.”
Para finalizar, o roteirista foi perguntado sobre o receio de que o filme encontre apelo apenas para o público negro: “Eu não acho. Há uma enorme quantidade de fãs do Pantera Negra e da Marvel, como um todo. E acho que as pessoas estão com bastante expectativa para o filme. Eu sei que é como a Marvel e eu estamos lidando com o filme. Imagino que Ryan Coogler também o esteja, do mesmo jeito.”
Fonte: LdH
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